As enorme ruas da gigante cidade de Central City. Estas, são talvez as únicas cidades de Amestris com mais automóveis que pessoas a circularem. Aqui poderás encontrar inúmeros restaurantes ou lojas.
Erik apareceu no meio de uma rua graças à ajuda do Yardrat que imediatamente desapareceu quando Erik o agradeceu. Olhou à sua volta e reparou num grande número de pessoas a circularem. O alquimista foi obrigado a saltar para trás, pois um carro vinha a alta velocidade na sua direção - SAI DO CAMINHO Ó PALHAÇO!! - Dizia quem conduzia enquanto passava por Erik no seu carro.
... Já não vinha aqui há anos... Pergunto-me se anda tudo muito diferente. - Erik ajeitou os óculos e meteu as mãos nos bolsos, começando a caminhar lentamente pelas ruas barulhentas de Central City. Após caminhar durante alguns minutos, o alquimista deparou-se com algo impróprio. À sua frente estavam dois homens com fardas azuis, pareciam ser Alquimistas do Estado. E também uma mulher. Um deles tinha uma garrafa de cerveja na mão, parecia estar bêbado. O outro tentava segurar o colega.
Anda lá, Fang, és um homem casado, não te metas a fazer este tipo de cenas! - Dizia, tentando desesperadamente conter o colega. Este parecia um rapaz jovem, com cerca de vinte anos, enquanto o outro já parecia ter perto de quarenta.
Qué que tu queres, ó Brody? Fui despedido, posso fazer o que me bem apetecer! Agora larga-me!! - O ex-alquimista do estado atirou o ex-colega para o chão e agarrou a mulher de uma forma violenta, tentando-a beijar à força. Esta recusou e imediatamente espetou-lhe com um estalo na cara, libertando-se e começando a fugir na direção oposta - ONDE PENSAS QUE VAIS?! VOLTA AQUI!! - Fang dá um enorme soco no chão. De repente, a pedra começou a levantar-se, formando uma espécie de espinhos que foram em direção à mulher fugitiva.
Esta passou a correr e a chorar por Erik, que continuava a caminhar com as mãos nos bolsos. Mal esta passa por Erik, os espinhos estavam quase a atingi-la. O alquimista loiro bate uma palma e põe as mãos no solo. Uma enorme barreira de pedra ergueu-se, bloqueando os espinhos de Fang por completo. A mulher parou, surpreendida.
Estás à espera de quê? Anda, foge. - Dito isto, a fugitiva não pensou duas vezes e continuou a correr, desaparecendo por entre as ruas cheias de pessoas em segundos.
Quem é que pensas que és, ó boi?! - Perguntou enquanto erguia a garrafa de cerveja para dar mais um gole. No entanto, esta explode em mil bocados a poucos centímetros da boca do alquimista do estado. Este, enervado, mirou Erik que tinha um braço esticado na sua direção e olhava para Fang seriamente - Oi! Tu sabes quem eu sou?! Sou um alquimista do estado!! Tu vais ser preso por isto! - Por se sentir um bocado ameaçado, o bêbado alquimista mentia.
Erik limitou-se a começar a caminhar lentamente em direção ao ex-alquimista do estado enquanto cerrava os punhos - Eu não quero saber se tu és um alquimista do estado, eu não quero saber se és o próprio Fuhrer, e eu não quero saber se és mil vezes mais forte que eu. - Erik chegou à beira de Fang, deixando a sua face poucos centímetros longe da face do adversário - Eu só sei que se isso implica que vás magoar pessoas inocentes, eu vou partir-te a boca... Conta com isso.
Amedrontado, Fang começou a dar uns passos para trás até ultimamente cair. Levantou-se a alta velocidade, com a boca aberta e começou a correr na direção oposta de onde estava Erik. Brody, o colega de Fang, olhava de um modo espantado para Erik, com o mesmo olhar que Fang: meio amedrontado com os olhos esbugalhados e a boca aberta. O alquimista loiro ajeitou os óculos e prosseguiu o seu caminho. Quando Brody recuperou os sentidos, tentou impedir o humano de casaco vermelho: E-Espera aí...! Tu! Tu servias perfeitamente para seres um Alquimista do Estado!!!
... Para quê? Para ver outros iguais a ele?
N-Não! O Fang tinha sido despedido e por isso estava enervado, foi só isso! Juro que mais nenhum dos nossos alquimistas são como ele! E aliás, eu vi que o senhor gosta de defender pessoas inocentes, se for alquimista do estado pode fazer isso! Deixe-me ao menos levá-lo à nossa base.
Erik estava sentado num banco no meio da rua. Nem se quer se tinha despedido de Sano, apenas o tinha tratado das feridas, mas sabia que tinha ensinado algo ao rapaz. No entanto, o alquimista sentia algo de estranho.
(...)
(.. Então, Erik? Não sabes o que é...? Ahahaha...)