1 Ashita no Izoku Dom Ago 11, 2013 2:42 am
Makaveli
Legendary
Sinópse
- Spoiler:
Passava-se o ano de 2052 no planeta Terra. Depois da Terceira Guerra Mundial, o mundo encontrava-se sádico e melancólico. Graças às inovações humanas, uma poderosa Guerra Nuclear surgiu. Matavam milhões sem sequer sujar as mãos, bastava premir o botão. Depois da guerra, a radiação provocada pelas bombas matava milhões de pessoas a cada hora. A População Humana desceu de vários Biliões, para apenas 500 mil. Alguns sobreviventes deixaram o doente planeta azul e refugiaram-se no vizinho, Marte. Uma pequena colónia Humana formou-se no espaço, e descobria os segredos espaciais. Entretanto, na Terra, em certos sobreviventes, a radiação provocava efeitos no corpo. Não os matava… deixava-os mais fortes! A luta pela sobrevivência começava, e nesta luta, apenas os mais fortes sobrevivem.
Prólogo
- Spoiler:
Para uma melhor leitura da minha Fan fic, irei adicionar algumas themes. Obrigado.
-Rrrrrrrrr… - O idoso homem rangia os dentes, enquanto pensava numa maneira de escapar a uma muito provável morte.
-Charles! – O grande grupo de soldados dos Izokus formou duas filas, e logo abriram caminho para mais um soldado. Este parecia diferente dos restantes, parecia ser o líder. Tal como os outros, uma armadura negra cobria-o, todavia, levava uma roxa capa de seda que ia desde os ombros até às suas pernas. Num rápido movimento, retirou o capacete que protegia a sua cabeça. Um rosto bastante pálido mirou de instante Charles Capcom que se estremeceu de medo.
Os profundos olhos azuis de Dynamo não reagiam.
-Pensei que fosses mais esperto, Charles. Não é preciso muita sabedoria para reconhecer a força dos Izoku…
-Izoku? IZOKU?! Eu sou Izoku! Todos aqueles que vão morrer amanhã são Izokus, todos nós somos Izokus!!! – Charles falava a um incrível alto som, os seus poucos dentes restantes eram visíveis, a cada sílaba que pronunciava.
-E principalmente, a minha força! – Fazendo um pequeno movimento com a sua mão direita, Dynamo empurrou Charles Capcom para trás, fazendo-o cair no precipício, terminando mesmo em cima de um carro, que imediatamente soou um alarme. – Vamos.
Os Izokus desfizeram as duas filas à medida que Dynamo passava por eles, e logo de seguida, reuniram-se e deixaram o edifício.
1 Hora depois…
-Asmers! – Gritou um homem sem armadura no helicóptero. Tinha cabelos loiros e espetados. Levava uma camisola de cavas verde e umas calças também verdes, mas de um tom mais escuro.
-Diga senhor. – Dynamo curvou-se perante o seu superior.
-Trouxeste a peça? – Perguntou ele de costas voltadas.
-Sim. – O Asmers levou a sua mão esquerda a um bolso da sua armadura, e de lá retirou uma pequena chave de ouro. – Não sabemos ainda o que é, mas, com isto talvez consigamos abri-la.
Continua…
Capítulo 1 - Legotown
- Spoiler:
O Preto helicóptero voava a grande velocidade nos céus cinzentos e nublados do Planeta Terra. A vários metros à frente dele, no solo, numa colónia de sobreviventes, um terrível incêndio cobria os vários altos prédios daquela cidade.
-Sgt. Dynamo, chegaremos a Legotown em alguns minutos. – Disse o piloto do helicóptero, bastante apressado.
-Obrigado soldado. – Respondeu Dynamo Asmers o Sargento Raso dos Ashita no Izokus, os sobreviventes do amanhã. Dynamo virou-se para os seus cerca de 100 soldados, que logo se levantaram do seu assento, mostrando o seu respeito e admiração pelo seu superior. –Soldados… Não vou mentir, os nossos objectivos, estão próximos de ser alcançados. Daqui a algum tempo, percorremos todo o Universo, e o nosso nome chegará aos ouvidos de Deus. Meus amigos, hoje, iremos dar um pequeno passo, mas este pequeno passo, será um passo enorme nos objectivos dos Izokus. Sentem-se, não se cansem. O nico de poder que perdem cá em cima, pode vos ser útil, num confronto lá em baixo. – Disse por último, antes de colocar o capacete típico dos Izokus.
-Ahahahaha, mesmo passado tantos anos, continuas o mesmo. Sereno tanto no discurso, como na batalha. Normalmente quem muito palavreado tem, pouco sabe, este não é o caso. – Um homem na casa dos 30 anos, de etnia negra, saiu do grupo de soldados e aproximou-se sorridente de Asmers.
-Hmph, alegre como sempre Woli. Concentra-te, um pequeno descuido pode causar a tua morte. Lembra-te da…
-Não. – Interrompeu o negro, agora com um ar sério. –Não… Não fales dela… - Dito isto, Woli colocou também o seu capacete e juntou-se aos restantes soldados.
-Sgt! Estamos prontos. – Gritou o piloto do Helicóptero que mostrava ter alguma turbulência.
-VAMOS! – Dynamo e os seus soldados saltaram do negro veículo, indo directamente directos às densas e fogosas chamas que queimavam Legotown. A alguns segundos de serem carbonizados, das costas dos soldados e do Sgt. Asmers, umas pequenas asas metálicas e um jacto saiu. A evolução não tinha limites, mesmo passado um tempo difícil como a Terceira Guerra Mundial, os cientistas permaneceram nas suas pesquisas e criaram um novo montão de utensílios uteis aos sobreviventes. Como uma jovem e veloz andorinha, os Izokus voavam rente às chamas, que crescia gradualmente, e os tentava engolir. –Ali.
Os Izoku desactivaram o seu ‘Jetpack’ e aterraram numa zona segura, livre de fogos. Curiosamente, um grande e negro armazém parecia esperá-los.
-Então, é aqui? – Falou curioso um dos soldados.
-…Sim. – Respondeu Dynamo. Dito isto, empurrou a grande porta, com um pequeno movimento de mão, e entrou juntamente com os soldados. Woli, pegou numa espécie de um aparelho electrónico e colocou-o no chão, a cerca de 10 metros à frente dos Izokus. Um pequeno Flash cegou os Izokus por instantes, e quando estes recuperaram a sua visão, o armazém estava todo iluminado.
-A tecnologia é mesmo maravilhosa, apesar de tudo. – Disse o negro.
-Continuemos. – Dynamo Asmers liderou os seus soldados por um longo corredor, replecto de caixas de madeira. Algumas gotas de água, caíam do tecto e das húmidas paredes, embatendo no chão, causando eco, e criando um barulho incomodativo. Apesar do electrodoméstico anteriormente utilizado, a sala tornava-se cada vez mais escura, e os corredores cada vez mais finos. –Argh… Parece que vou ter de cortar caminho. – Murmurou ao colocar o seu braço para à frente. – Afastem-se. – Dito isto, Dynamo soltou um grito, e da sua mão várias ondas invisíveis soltaram-se empurrando as paredes do corredor, deixando o caminho livre. –Vamos. – Os Izoku tomaram um passo mais acelarado, chegando mesmo a correr lentamente. Os soldados colocavam-se atentos e tinham sempre as suas armas prontas para qualquer inimigo.
Jactos de água embatiam na cara deles, causadas pela canalização estragada por Dynamo.
-Hmmm? Este cheiro… - Queixou-se um dos soldados.
-Tens razão Bentou, isto é…
-Sangue. – Completou Woli. –Dynamo! O que significa isto?!
-Rrrrr! – Asmers retirou o seu capacete, atirando-o ao chão, e logo de seguida, começou a correr a grande velocidade. Pelo corredor, vários corpos mortos, alguns ora sem cabeça, ora sem um braço. Sangue preenchia o solo, e tornava-o escorregadio. Um pequeno som era possível ouvir, originário do fundo do corredor. À medida que o volume daquele som aumentava, mais corpos apareciam no chão, e mais sangue enchia o solo. –O…quê? – Dynamo chegara ao fim do corredor. Havia chegado às traseiras do armazém. Parecia que tinha sido de lá que o fogo tinha começado. Há frente de Dynamo, uma gigante Barata deliciava-se com um manjar apetitoso de homens e mulheres, habitantes de Legotown. –Meu pequeno animal, é a altura de te mostrar o porquê da humanidade ter dominado o planeta Terra durante milhões de anos. – Disse, ao retirar a sua capa, e atira-la para o chão.
Continua...
Já escrevo o capítulo 2.